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O Sindicato

História das Presidências

Adelino Lucatelli foi o primeiro presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias em 1933, governando até o ano de 1937. Sucedido por José Piovan, que iniciou o mandato em 1937, durante o Estado Novo, e ficou no governo até 1938.
Em 1938, foi escolhido como presidente Francisco Abel, que no mesmo ano foi substituído por Arlindo Zuanazzi.
Demitido da fábrica em que trabalhava em 1939, Zuanazzi cedeu o cargo a Clodomiro Marques Baptista. Ainda em 1939, assume a presidência Agnelo Dias da Silva, substituído, no ano seguinte, por Nestor Ferreira Porto.
Em 1940, no governo de Nestor, ocorre a alteração do nome da entidade, passando a chamar-se Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.
Em 1944, assume a presidência Clodomiro Marques Baptista, em meio à vigência da CLT e da Segunda Guerra Mundial, que promoveu a aceleração no crescimento das indústrias metalúrgicas de Caxias do Sul ao fazer a substituição de importações, fabricando peças de reposição de máquinas e veículos.
Em 9 de outubro de 1948, uma portaria ministerial destitui da presidência Clodomiro Marques Baptista, nomeando uma junta liderada por Nestor Ferreira Porto.
No ano de 1950 assume o novo presidente, Etelvino Zorzi, seguido por Pedro Olavo Hoffmann, em 1952, durante o crescimento industrial e do número de operários.
Em 1955, Etelvino Zorzi volta à presidência. Contudo, despontava como liderança operária Bruno Segalla, que se elegeu vereador em 1956 pelo Partido Social Progressista em razão da Ilegalidade do Partido Comunista. Sua liderança manifestava-se também na conquista da presidência do sindicato em 1957, e reeleição em 1959.
Como reflexo da política econômica de Juscelino Kubitschek, houve um crescimento industrial também em Caxias do Sul. Os metalúrgicos obtiveram importante conquista no dissídio de 1960, com aumento salarial de 32%. Nesse ano, o sindicato anexou à sua base territorial os municípios de Carlos Barbosa e Garibaldi.
Em 1963, Bruno Segalla é reconduzido à presidência do sindicato, e lidera uma greve em Caxias do Sul, com a expressiva adesão de 8 mil operários metalúrgicos. O Golpe Militar de 64 reprimiu mobilizações, interveio nos sindicatos e caçou suas lideranças combativas. Em Caxias do Sul, uma intervenção extinguiu o mandato da diretoria do sindicato.
Ainda em 64, o general interventor nomeou para presidir provisoriamente o sindicato Olice Alcides Guerra, que mais tarde convocou a eleição que elegeu Antonio Olívio Frigeri para presidente da associação. Uma conquista importante, alcançada durante o mandato de Frigeri, foi o pagamento da insalubridade obtida judicialmente em 1968. Outra foi a inauguração, em 1975, da nova sede do sindicato.
Em 1978, foi eleito Ivo Antônio Sartori para presidir a entidade, que ficou no cargo até 1981. No mesmo ano, ocorreu a Primeira Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) em Praia Grande, durante o mandato de Romeu Pieruccini.
No ano de 1984, sob a presidência Enio João da Silva Marques, ressurge a mobilização sindical em Caxias do Sul, combinando a luta econômica com a luta política pela democratização do país (Diretas Já). Nesse ano, foi inaugurado o ambulatório médico e odontológico para atendimento dos associados e seus dependentes.
No ano seguinte, 1985, os operários das empresas Lavrale, Fras-le, Agrale e Eberle, de Caxias do Sul, mobilizaram-se em torno das reivindicações da trimestralidade (a reposição salarial).
Em 1986, teve início a mobilização na Engemac, que se expandiu para outras empresas, como a Randon, onde houve um grande confronto entre a Brigada Militar e operários. No mesmo ano, o movimento grevista chega à outras fábricas.
Em 1987, José Altamiro Paim (1987-1993) assume a presidência do sindicato. Diante do congelamento dos salários, efetuado pelo Plano Bresser, e do posterior reajuste salarial ocasionado pela Universidade de Referência de Preços (URP), a diretoria enfrentou o desafio de mobilizar os trabalhadores, através de greves relâmpago, para reivindicação dos direitos da categoria.
Entre 1989 e 1996, os trabalhadores metalúrgicos de Caxias do Sul participaram da Greve Nacional e da greve geral em protesto ao desemprego.
Em meio a esse processo, os trabalhadores elegeram para a presidência Jorge Antonio Rodrigues (1993-2002). Desde o princípio dos anos 90, adotou-se a prática de realizar assembleias nas portas das fábricas.
Em 2002, a presidência da entidade passou a ser exercida por Assis Flávio da Silva Melo, atualmente presidente do Sindicato, e que retomou sua cadeira como Deputado Federal pelo PCdoB em janeiro de 2017.

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Quem somos

O Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região tem como missão, promover aos trabalhadores do setor metalúrgico mais segurança, direitos e dignidade. Além de contribuir, com espaços de lazer, para os momentos de descanso e diversão dos trabalhadores e seus familiares.
“Organização, unidade e luta” são os principais valores do sindicato. Acreditamos que, através da cooperação, união e a busca incessante por melhorias, conseguiremos alcançar uma sociedade mais igualitária e próspera, tanto para a nossa e futuras gerações.

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